segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mais uma novidade da lojinha do Semente. Quem é Sementeiro aí??

Que tal trocar o copo plástico por uma caneca? O futuro a gente faz agora!!!!


Lojinha do Semente da Vila

Pessoal, agora vai!! No 21 de julho vamos inaugurar a lojinha do Semente da Vila. Quem curtiu muito e quer a "camiseta do Moa", diz aí. Faça sua encomenda!!! (61) 92671108

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Moacyr Luz e Gabriel Cavalcante fazem dois shows em Brasília.

Em julho vai rolar uma parceria com o Feitiço Mineiro, quando, juntos, traremos Moacyr Luz Luz e Gabriel Cavalcante para Brasília. Uma rodada dupla. Dia 20 de julho no Feitiço, e no dia 21 de julho (sábado) no Semente.


Saudades da Guanabara - Moacyr Luz e Gabriel Cavalcante



 Saudades da Guanabara - Moacyr Luz / Aldir Blanc / Paulo César Pinheiro

Eu sei
Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão (eu sei...)

Chorei
Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação (...e então)

Armei
Pic-nic na Mesa do Imperador
E na Vista Chinesa solucei de dor
Pelos crimes que rolam contra a liberdade

Reguei
O Salgueiro pra muda pegar outro alento
Plantei novos brotos no Engenho de Dentro
Pra alma não se atrofiar (Brasil)
Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro
Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
Precisa se regenerar

Eu sei
Que a cidade hoje está mudada
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
Vala negra no coração

Chorei
Com saudades da Guanabara
Da Lagoa de águas claras
Fui tomado de compaixão (...e então)

Passei
Pelas praias da Ilha do Governador
E subi São Conrado até o Redentor
Lá no morro Encantado eu pedi piedade

Plantei
Ramos de Laranjeiras foi meu juramento
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro

Pois é pra gente respirar (Brasil)
Brasil
Tira as flechas do peito do meu Padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

Bastidores do Álbum Vida da minha vida de Zeca Pagodinho.

Vida da minha vida - Sereno / Moacyr Luz


Vida da minha vida
Lua que encandiou
Uma canção bonita
Feita pro meu amor
Vida da minha vida
Olha o que me restou
Flores na despedida
Versos de um amador


Vida da minha vida
O vento me derrubou
A alma desprotegida
No peito de um sonhador


Vida da minha vida
Peço ao meu protetor
Se for pra ser vivida
Diga pra onde eu vou
Ô ô ô .............

Vida da minha vida
Se eu fosse sabedor
Deixava mais aquecida
A chama que me queimou
Vida da minha vida
Algo me enfeitiçou
Já nem sei mais a medida
É tão avassalador


Vida da minha vida
O vento me derrubou
A alma desprotegida
No peito de um sonhador
Vida da minha vida
Peço ao meu protetor
Se for pra ser vivida
Diga pra onde eu vou


Ô ô ô .............

Samba do Trabalhador - Renascença Clube - Andaraí/RJ



Desde 2005, o Renascença Clube recebe, toda segunda-feira, o tradicional Samba do Trabalhador comandado pelo compositor e cantor Moacyr Luz. Em sua primeira edição, o Samba do Trabalhador recebeu 50 convidados e acomodou a todos muito bem, sem garçons, cobrança de ingresso e nem equipamento de som. Com 1 mês de Samba do Trabalhador já concentrava 500 pessoas e uma energia única por evento. Atualmente, a roda de samba é muito conhecida por reunir a nata dos sambistas cariocas.

Anjo da Velha Guarda - Moacyr Luz e Aldir Blanc




O terno branco parece prata
E a fita em meu peito diz que eu sou
Daqueles que vão pra Maracangalha
Rever Anália
Eu vou

No vento que leva o chapéu de palha
Também sou de fibra e pau-brasil
O samba é tudo que eu sei
E Momo é o único rei que amei

Sou a sétima corda e passo devagarinho
Com Rodouro no coração
Meu nome em letras de ouro
É parte do tesouro de qualquer agremiação

De cuíca eu manjo
Também vou de banjo
Fiz das avenidas meu salão...

Fidalguia esbanjo
E danço com meu anjo
Eu sou da velha guarda, meu irmão!

Benza Deus - Moacyr Luz/Luiz Carlos da Vila



Benza Deus, que chegou bem na hora H
Agora é você e eu
A demanda ficou pra trás
Não tive nada a ver com o que aconteceu
Se foi pra doer, doeu
Agora é viver em paz

Tanta maldade da gente é que faz intriga
Que vai provocando briga, causando amolação
Até disseram que eu tinha alguém no samba
A corda de uma caçamba andando em outra mão

Sai pra lá, sai pra lá, já bateu o tambor
Não há mandinga na ginga do nosso amor

Vieram pra mim de barba de bode
E eu de "comigo ninguém pode"
Fiz o mar desaguar no chafariz

Pra confirmar fui na onda do Esguleba
Aruira e Jurubeba pra cortar o mal pela raiz

Sai pra lá... sai pra lá...

Saudades da Guanabara - Moacyr Luz / Aldir Blanc / Paulo César Pinheiro






Eu sei
Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão (eu sei...)
Chorei
Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação (...e então)

Armei
Pic-nic na Mesa do Imperador
E na Vista Chinesa solucei de dor
Pelos crimes que rolam contra a liberdade

Reguei
O Salgueiro pra muda pegar outro alento
Plantei novos brotos no Engenho de Dentro
Pra alma não se atrofiar (Brasil)
Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro
Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
Precisa se regenerar

Eu sei
Que a cidade hoje está mudada
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
Vala negra no coração

Chorei
Com saudades da Guanabara
Da Lagoa de águas claras
Fui tomado de compaixão (...e então)

Passei
Pelas praias da Ilha do Governador
E subi São Conrado até o Redentor
Lá no morro Encantado eu pedi piedade

Plantei
Ramos de Laranjeiras foi meu juramento
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro

Pois é pra gente respirar (Brasil)
Brasil
Tira as flechas do peito do meu Padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

Pra que pedir Perdão - Aldir Blanc / Moacyr Luz



Se é pra recordar dessa maneira,
sempre causando desprazer,
jogando fora a vida em mais uma bebedeira,
ó, sinceramente, é preferível me esquecer
Eu te prometi mundos e fundos
mas não queria te magoar
Eu não resisto aos botequins mais vagabundos
mas não pretendia te envergonhar
marquei bobeira...

Vi muitas vezes o destino
ir na direção errada
e a bondade virar completo desatino
a carícia se transformando em bofetada 

Ah, eu sou rolimã numa ladeira
não tenho o vício da ilusão:
hoje, eu vejo as coisas como são
e estrela é só um incêndio na solidão
Se eu feri teu sonho em pleno vôo
pra que pedir perdão se eu não me perdôo?

O Samba dos Passarinhos - Moacyr Luz e Martinho da Vila



Um passarinho me disse
Que vamos viver pra sempre um grande amor
Canário livre cantou, cantou, cantou feliz
Um bem-te-vi que ouviu
Bentevitou com o seu amigo tiziu
Um pintassilgo se alçou e foi piar
Bem juntinho da perdiz
Logo que entardeceu
Galinha cocorocou
Canto de galo ecoou, de longe um outro respondeu

Um corpo ardente riscou o céu e o pedido que fiz
Foi para ser sempre seu, só seu, só seu, só seu, só seu

Vamos sonhar bem juntinhos
Levando a vida a cantar
E como dois passarinhos
Voar, voar, voar, voar

Cabô, Meu Pai - Moacyr Luz



O pai me disse que a tradição é lanterna
Vem do ancestral, é moderna
Bem mais que o modernoso
E aí é o meu coração que governa
Na treva é a luz mais eterna
O Todo Mais Poderoso

Também me disse
Com aquele jeito orgulhoso
Que o samba é mais que formoso
Que ninguém lhe passa a perna
É a marola que vira o mar furioso
Netuno misterioso o tesouro das cavernas

A jura é pra quem rezar
A reza é pra quem jurar
A alma pra sempre é do criador
Maré muda com o luar
Futuro é pra quem lembrar
Se é isso que o pai ensinou
Cabô
Cabô, meu pai, Cabô, ô
Cabô, meu pai, Cabô